"Dor é enorme pela perda e pelas calúnias", afirma Flordelis

"Dor é enorme pela perda e pelas calúnias", afirma Flordelis

Uma semana após a morte do marido, deputada federal usou as redes sociais para se manifestar sobre investigações que colocam família como suspeita

R7

Flordelis prestará novo depoimento na segunda

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Uma semana após a morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) usou as redes sociais para se manifestar sobre as investigações da polícia que apontam a família como suspeita do crime. Em um dos trechos, no texto publicado no perfil da parlamentar neste sábado (22), Flordelis escreveu:

"A dor é enorme, pela perda e pelas calúnias e notícias confusas que a cada minuto, cada minuto mesmo, brotam sabe-se lá de onde. Já falaram ter sido um crime passional, já disseram ser um crime por dinheiro, já incluíram a infidelidade." 

Flordelis prestará novo depoimento sobre a morte do marido na Delegacia de Homicídios de Niterói na segunda-feira (24). De acordo com a defesa, ela será ouvida na condição de testemunha. 

A delegada Barbara Lomba, responsável pela investigação da morte do pastor, afirmou que a motivação do crime ainda não está esclarecida. O crime aconteceu no domingo (16), na garagem da casa onde a família morava em Pendotiba, Niterói.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Faz uma semana que perdi meu marido. Quem conheceu a minha vida com ele imagina a falta que ele me faz e pode imaginar o quanto estou atordoada. Mas, sou forte. Deus me fortalece. Por isso, não perco a fé. Canto em silêncio uma das músicas que sempre me deu muita força: “Volta por Cima” ”Quem impedirá o agir de Deus?”. Deus tem me dado forças. Vejo isso no olhar dos meus meninos e das minhas meninas, minhas filhas e meus filhos, frutos da minha uma dedicação férrea à vontade de fazê-los felizes. A semana me passou a ideia de que o tempo parou. A dor é enorme, pela perda e pelas calúnias e notícias confusas que a cada minuto, cada minuto mesmo, brotam sabe-se lá de onde. Já falaram ter sido um crime passional, já disseram ser um crime por dinheiro, já incluíram a infidelidade. Acusam meus meninos, mas eu tenho esperança dos acusadores estarem errados e quero muito confiar na Justiça. É uma dor, às vezes, insuportável. O crime aconteceu na nossa casa e isso me faz reviver aquele momento trágico cada minuto em que estou presente. A imprensa não me deixa em paz. Na segunda-feira, serei ouvida pela polícia. O primeiro depoimento como manda a lei. Já fiz isso várias vezes. A primeira, poucas horas após o crime. Sem direito ao luto. Na terça-feira, à tarde, falarei com a imprensa . Um calvário necessário, para ver se consigo aplacar as insinuações, as dúvidas que criam versões desencontradas. Quem sabe, conseguirei? Peço as orações, mesmo daqueles que sem conhecer a história me condenam e condenam meus filhos. A todos os que acreditam em Deus, eu peço as orações para que se faça Justiça. Nossa última sessão de fotos!

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