Duas pessoas são presas por falsidade ideológica em Pelotas

Um ano após a descoberta em flagrante de duas irmãs de Minas Gerais, contratadas para fazer o vestibular de Medicina no lugar de outras jovens, na Universidade Católica de Pelotas (UCPel), dois rapazes do estado de Goiás também foram autuados, em flagrante delito, ao se apresentarem para fazer o teste com documentos de identidade de outras pessoas.

Os indiciados, oriundos do município de Iporá (GO), foram encaminhados à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) onde prestaram depoimento antes de serem encaminhados ao Presídio Regional de Pelotas (PRP) pelo crime de falsidade ideológica.

Conforme a ocorrência registrada junto à DPPA, o fato teria vindo à tona após uma denúncia anônima. O boletim de ocorrência informava ainda que os acusados chegaram a realizar a prova e que, quando estavam indo embora, foram encaminhados para uma sala reservada onde, quando questionados, confessaram o crime.

Segundo informações da delegada Maria Angélica Gentili, os indiciados permaneceram em silêncio e se reservaram no direito de só se pronunciar em juízo. Assim, não foi possível precisar quanto eles estariam recebendo para cometer o crime, mas existe a suspeita de que os jovens receberiam R$ 10 mil cada. A UCPel se manifestou através de nota para esclarecer que a universidade adotou medidas e procedimentos baseados nos exames de maior abrangência e rigorosidade aplicados no País, sempre articulada com as autoridades policiais.