Em Santa Catarina, agentes da 4ª DPHPP capturam último foragido da operação Martelo

Em Santa Catarina, agentes da 4ª DPHPP capturam último foragido da operação Martelo

Suspeito está envolvido em um homicídio, cuja vítima foi morta a pauladas no bairro Vila Nova, em Porto Alegre

Correio do Povo

Prisão ocorreu na praia de Canasvieiras, no Norte da Ilha de Florianópolis

publicidade

O último foragido da operação Martelo foi capturado pelos agentes da 4ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (4ª DPHPP), sob comando do delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, em Santa Catarina. O suspeito, de 24 anos, foi preso na manhã desta segunda-feira na praia de Canasvieiras, no Norte da Ilha de Florianópolis. Logo após o crime na tarde do dia 15 de junho deste ano, ele fugiu para SC, onde passou a residir.

A operação Martelo foi deflagrada no dia 30 de agosto passado, sendo cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e outros cinco mandados de busca e apreensão. Três dos envolvidos foram detidos na ocasião, inclusive o mandante, mas o quarto suspeito não havia sido preso.

A investigação apurou a autoria do homicídio doloso ocorrido na rua Deputado Cunha Bueno, no bairro Vila Nova, na zona Sul de Porto Alegre. “A vítima foi violentamente agredida com pauladas na cabeça no interior de um condomínio, posteriormente, foi socorrida ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) em estado grave. Ficou alguns dias em atendimento, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito”, recordou o delegado Rodrigo Pohlmann Garcia.

“Segundo o que foi apurado pela investigação, os indivíduos cercaram a vítima e começaram a agredi-lo na rua, na presença de diversos moradores. A vítima correu para o interior de um bloco, sendo perseguido e agredido novamente, onde permaneceu caído, inconsciente, até ser socorrido”, acrescentou. “A investigação descobriu que a motivação do crime, está ligada ao tráfico de drogas. Informações dão conta de que a vítima estaria ficando com parte dos valores auferidos com a venda de entorpecentes”, complementou o titular da 4ª DPHPP.

“Foi possível descobrir que a ordem determinando a execução da vítima partiu de uma liderança do tráfico de drogas que atua naquela região e está detida dentro do sistema prisional”, frisou o delegado Rodrigo Pohlmann Garcia.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895