Ex-diretor e ex-supervisor da EGR são presos em ação sobre supostas irregularidades em contratos

Ex-diretor e ex-supervisor da EGR são presos em ação sobre supostas irregularidades em contratos

Operação investiga formação de cartel, superfaturamento e sobrepreço em licitação

Correio do Povo

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O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil, em conjunto com o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), desencadeou na manhã desta terça-feira a operação Nossa Praça para apurar supostas irregularidades em contratos da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). A ação prendeu um ex-diretor-presidente e um ex-supervisor executivo da estatal.

A ação foi coordenada pela 1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1ª Decor), da Divisão Estadual de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro Deic sob comando do delegado Max Otto Ritter. Os agentes cumpriram dois mandados de prisões temporárias e oito mandados de busca e apreensão em Porto Alegre e São Leopoldo.

A investigação da 1ª Decor investiga a formação de cartel, superfaturamento e sobrepreço em licitação da EGR. O trabalho investigativo tem apoio do Ministério Público de Contas do Rio Grande do Sul (MPCRS) e da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (CAGE).

CPUs foram apreendidas durante operação na EGR / Foto: Alina Souza  

O outro lado

A Empresa Gaúcha de Rodovias emitiu nota sobre a operação da Polícia Civil e assegurou que está colaborando com as autoridades. "A Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) informa que já está colaborando totalmente com o Ministério Público Estadual e com a Polícia Civil para elucidação dos fatos apontados em operação deflagrada na manhã desta terça-feira, 14. A atual gestão da EGR reforça seu compromisso com a transparência e destaca que todos os serviços oferecidos aos usuários das rodovias seguem em pleno funcionamento, sem qualquer interrupção", diz a companhia. 


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