Exame aponta que irmão de padrasto estuprou menina encontrada morta em sofá

Exame aponta que irmão de padrasto estuprou menina encontrada morta em sofá

Crime ocorreu no dia 18 de agosto, na Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre

Correio do Povo

Menina foi encontrada dentro de sofá na Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre

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O Instituto Geral de Perícias (IGP) entregou à Polícia Civil, na manhã desta segunda-feira, praticamente todos os laudos periciais do assassinato da menina Surianny dos Santos Silveira, cinco anos, ocorrido na madrugada de 19 de agosto no bairro Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre. O diretor geral do IGP, perito criminalístico Cleber Ricardo Teixeira Müller, repassou os resultados dos exames ao titular da 21ª Delegacia de Polícia (DP), delegado Carlos Santana, que devem ser agora acrescentados ao inquérito, tratando de estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver, já enviado à Justiça.

Com base nos laudos periciais recebidos do IGP, o delegado Carlos Santana manifestou convicção de autoria crime por parte do irmão do padrasto da menina, preso em flagrante logo após a descoberta do corpo da criança dentro do sofá. Os exames de DNA do IGP confirmaram que o suspeito abusou sexualmente da vítima antes dela ser morta em decorrência de asfixia por constrição. “Temos ainda um avanço em relação a uma eventual participação do padrasto apesar de não ter sido encontrado material genético dele”, afirmou.

Santana acrescentou que será preciso agora apurar em definitivo se o padrasto ajudou na morte ou ocultação do corpo da enteada. Ambos os suspeitos, que encontram-se presos, negam o crime, sendo o que o irmão do padrasto havia mudado a versão inicial de que havia participado sozinho. “Ele diz que ocultou apenas o corpo, mas o laudo do IGP destruiu sua versão”, observou o titular da 21ª DP.

Sobre a reconstituição do crime ocorrida no dia 17 de setembro, o delegado Carlos Santana considerou-a fundamental para esclarecimento do caso. “Vai ser muito importante o resultado da reprodução simulada do fato”, concordou o diretor geral do IGP, destacando a importância da prova técnica elaborada pelos peritos a partir da coleta de vestígios.


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