Exame de DNA confirma que crianças esquartejadas em Novo Hamburgo eram irmãs
Vítimas tinha mesma mãe, mas são de pais diferentes
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Baggio afirma que, com as novas informações, o filtro de busca entre crianças desaparecidas fica mais apurado, aumentando as chances de que as vítimas sejam identificadas.
Entre os obstáculos da investigação está o fato de que as cabeças das vítimas não foram localizadas. Um outro laudo do Instituto Geral de Perícias está tentando decifrar as características das crianças, como por exemplo altura e peso. As digitais coletadas das mãos estavam em bom estado e foram periciadas. Entretanto, não há tais registros de identificação no sistema de segurança pública. A polícia também já enviou as informações dessas digitais para outros estados para que possam ser consultadas.
A busca por crianças ausentes também segue sendo realizada em escolas de todo o Rio Grande do Sul. Mais de 2 mil registros de menores de idade estão sendo conferidos pelos investigadores. O delegado responsável acredita que, a partir da confirmação de que as crianças eram irmãs, o filtro deverá ser ainda menor.
Caso
Os corpos foram encontrados em sacos plásticos e caixas de papelão em um matagal, no último dia 04 de setembro, próximo a uma estrada do bairro Lomba Grande, no limite entre Novo Hamburgo e São Leopoldo. De acordo com a perícia, as vítimas eram um menino, com idade entre 8 e 9 anos, e uma menina entre 10 e 12 anos. A Polícia não descarta nenhuma hipótese para motivação dos crimes.