Extradição de traficante preso no Uruguai pode durar mais de um ano

Extradição de traficante preso no Uruguai pode durar mais de um ano

Justiça de Passo Fundo deve solicitar a volta de Paulo Seco ao Brasil

Otto Herok Netto/Rádio Guaíba

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O processo de extradição do traficante José Paulo Vieira de Mello,conhecido como Paulo Seco e preso no último sábado, no Uruguai, pode durar mais de um ano, segundo a delegada da Polícia Federal Viviane da Rosa. Isso acontece porque ele pode tanto ser deportado, processo pela qual seria expulso do país instantaneamente, quanto extraditado, caso sua situação no Uruguai seja regular. Cabe à Justiça Federal de Passo Fundo, que o condenou a 11 anos de prisão, solicitar a volta de Paulo Seco ao Brasil.

O narcotraficante gaúcho de 41 anos era procurado pela polícia brasileira, pela Interpol e pela justiça paraguaia. Ele foi preso pela Brigada Antidroga da Polícia uruguaia em San Jose de Carrasco, nos arredores de Montevidéu, onde vivia com identidade falsa havia dois anos.

Conforme a PF, Paulo Seco operava uma organização com ligações com a Bolívia, Paraguai e Brasil, vinculada ao traficante Fernandinho Beira-Mar, do Comando Vermelho. Sobre Vieira, pesava uma ordem de captura internacional do mais alto nível (Difusão Vermelha) emitida pela Interpol a pedido da Polícia Federal de Passo Fundo.

Segundo a imprensa uruguaia, Paulo Seco tinha a intenção de se radicar no Uruguai, onde vivia de aluguel havia dois anos. Ele usava o nome de Volmir dos Santos Rodriguez, com a qual virou sócio de uma imobiliária.

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