Facção que atacou policiais civis e militares é alvo de operação na zona Sul de Porto Alegre

Facção que atacou policiais civis e militares é alvo de operação na zona Sul de Porto Alegre

Três mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em condomínio residencial popular no bairro Chapéu do Sol

Correio do Povo

Organização criminosa do Vale do Rio dos Sinos é responsável por abastecer com drogas a região

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A facção, cujos integrantes atiraram contra policiais civis e militares, foi alvo ao amanhecer desta terça-feira da operação Sacrificius da Polícia Civil e da Brigada Militar na zona Sul de Porto Alegre. A organização criminosa, sediada no Vale do Rio dos Sinos, é responsável por abastecer com entorpecentes os bairros na região da Capital.

O titular da 4ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (4ªDPHPP), delegado Marcus Viafore, explicou que a investigação começou em 9 de junho passado, após agentes da segurança pública serem atacados a tiros, durante cinco minutos, ao apurarem uma execução em uma área de tráfico de drogas que havia ocorrido no dia anterior no bairro Chapéu do Sol. As viaturas foram atingidas. Logo após o ataque, quatro indivíduos foram presos em flagrante pelo crime de tentativa de homicídio. "Havia no local várias pessoas, as quais tiveram suas vidas expostas a risco", recordou.

Nesta manhã foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e outros sete mandados de busca e apreensão por cerca de 120 policiais civis e militares em um condomínio residencial popular. Os três suspeitos investigados, todos com extensas fichas de antecedentes criminais, foram detidos na ação. Drogas, munição, rádios comunicadores e motocicleta foram recolhidos.

Dois helicópteros de ambas instituições participaram da mobilização, que contou ainda com a atuação do efetivo tático da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil.

O diretor do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Mario Souza, frisou que “a tentativa de homicídio de policiais, os quais estão a serviço da lei e da sociedade, é um ato gravíssimo realizado pelo crime organizado” e que “os executores, principalmente os líderes, serão investigados e punidos com prisão, lavagem de dinheiro, revista em presídio e transferências para presídios de segurança máxima por terem autorizado tal ato contra policiais civis e militares".

 


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