Fim da revista íntima na Fase pode ficar para 2016
Implantação dos portais com detectores de metais e compra das raquetes dependem de verba internacional
publicidade
“Não posso precisar se ainda para este ano, mas nós também estamos ansiosos”, disse.
Severo explicou que são necessários portais com detectores de metais e raquetes com o mesmo fim para substituir as mãos do agente. Ele explicou, no entanto, que a medida já começou a sem implantada com o que chamou de humanização da revista, que é o abandono quase completo do toque íntimo dos agentes nos visitantes e o agachamento. Ele deixou claro que só em casos excepcionais esse procedimento acontece.
A seccional gaúcha da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) cogitou fazer o encaminhamento à Fase do pedido de fim da revista íntima, a exemplo do que já havia sido feito à Susepe. O Diário Oficial do Estado disciplinou, em novembro passado, o fim da revista íntima convencional nas cadeias do Rio Grande do Sul. Em vez de ficarem nus, os visitantes, com roupas íntimas, passarão pela revista de dois equipamentos para a detecção de metais e outros elementos que possam levantar suspeita.
Redução da maioridade penal
O diretor da Fase também se manifestou sobre a proposta aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara a respeito da redução da maioridade penal, ontem. Severo disse ser contrário ao modelo. Ele explicou que a medida, se passar a vigorar, vai fazer com que jovens sejam cooptados com mais facilidade por facções criminosas, pois dividirão os mesmos espaços em presídios com adultos. Hoje, cerca de 60% dos internos da Fase estão na faixa etária de 16 e 17 anos.