Força Penal Nacional é enviada para reforçar segurança de presídio em Mossoró

Força Penal Nacional é enviada para reforçar segurança de presídio em Mossoró

Agentes vão atuar entre os dias 23 de fevereiro e 22 de abril

Correio do Povo

Fugitivos ainda não foram localizados

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O ministro da Justiça Ricardo Lewandowski autorizou o envio da FPN (Força Penal Nacional) para o presídio federal de Mossoró (RN). A unidade registrou a primeira fuga do sistema prisional federal na quarta-feira (14), quando dois presos escaparam pela luminária da cela. O objetivo é reforçar a segurança externa da penitenciária e promover a cooperação entre as autoridades estaduais e nacionais. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira.

A FPN existe como força-tarefa desde 2017, mas teve seu lançamento oficial em novembro de 2023. Na época, o então titular da pasta, Flávio Dino, ressaltou que o grupo se torna mais uma frente para o combate a organizações criminosas. Em Mossoró, os agentes vão atuar entre os dias 23 de fevereiro e 22 de abril.

"A Força Penal Nacional é mais do que uma parceria, é a união de esforços para enfrentar os desafios que o nosso sistema penitenciário enfrenta. Estamos comprometidos com a execução de atividades cruciais para garantir a incomunicabilidade de pessoas e a proteção de nosso patrimônio. Ao firmarmos a renovação dessa Força, reconhecemos a importância da colaboração entre as esferas governamentais", afirmou Dino, quando era ministro.

O reforço se junta aos agentes da Força Nacional, enviados ao presídio federal depois da autorização de Lewandowski na segunda-feira. Foi determinado o envio de 100 homens e 20 viaturas para auxiliar forças locais na busca por Rogério da Silva Mendonça, 36 anos, também conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, 34 anos, apelidado de Deisinho.

Os efetivos se somam aos aproximadamente 500 agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e forças locais envolvidas na operação de recaptura dos detentos.

Na sexta-feira, os presos chegaram a fazer uma família refém a cerca de 15 km da prisão. Segundo fontes da Record, os criminosos teriam invadido uma casa, onde ficaram por cerca de quatro horas, pediram comida e roubaram um celular. Em seguida, teriam deixado o local.


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