Foragido é executado no velório da sobrinha no bairro Canudos, em Novo Hamburgo

Foragido é executado no velório da sobrinha no bairro Canudos, em Novo Hamburgo

Vítima foi morta com vários tiros de pistola por criminosos armados e com toucas ninjas na madrugada desta sexta-feira

Correio do Povo

Capela foi isolada para o trabalho do IGP

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Um foragido do regime semiaberto foi executado a tiros na madrugada desta sexta-feira, quando estava no velório da sobrinha em um cemitério na rua Helmuth Heldt, no bairro Canudos, em Novo Hamburgo, no Vale do Rio dos Sinos. A vítima, de 43 anos, foi baleada com mais de 20 tiros de pistola calibre nove milímetros e tombou sem vida. Ao menos 15 estojos deflagrados foram encontrados no local.

Policiais militares do 3º BPM foram acionados e compareceram no cemitério. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atestou o óbito. A área foi isolada para o trabalho do Instituto-Geral de Perícias (IGP) através do Departamento de Criminalística e do Departamento Médico Legal. A vítima estava foragido do anexo do Presídio Estadual de Taquara desde a última segunda-feira.

As imagens das câmeras de monitoramento interno do cemitério mostram três indivíduos chegando em um veículo ao local, Dois deles saem do carro, utilizando toucas ninjas e com as armas em punho. Eles entram na capela funerária e disparam contra a vítima, fugindo em seguida.

O foragido tinha antecedentes por ameaça, cárcere privado, cumprimento de mandado por procurado, descumprimento de medida protetiva de urgência, estupro, falsidade ideológica, fuga de preso, lesão corporal, porte ilegal de arma, receptação, roubo a comércio, estabelecimento comercial e residência, além de sequestro, cárcere privado, tráfico de armas e tráfico internacional de arma de fogo.

O caso é apurado pela Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Novo Hamburgo, sob comando da delegada Clarissa Demartini. “Até o momento, os dados preliminares da investigação estão sendo colhidos, com informações sobre eventuais imagens que possam auxiliar na elucidação dos fatos”, explicou.

“Os demais atos de investigação destinam-se a elucidar as motivações do crime e sua autoria”, acrescentou a titular da DPHPP. “Devido às circunstâncias da morte, a Polícia Civil trata do caso com prioridade”, assegurou a delegada Clarissa Clarissa Demartini.

Foto: Gustavo Wasem / IGP / Especial


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