Geólogo preso na Operação Concutare deixou o cargo público há 10 dias
Fepam também precisará afastar dois servidores por ordem da Polícia Federal
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De acordo com o escritório do DNPM no Rio Grande do Sul, o envolvido já havia sido afastado do cargo há mais de 10 dias. Ele foi preso por lavagem de dinheiro e solto do Presídio Central em 3 de maio. O desligamento foi confirmado em 7 de maio quando a PF encaminhou ofício ao DNPM proibindo o servidor de exercer atividades administravas até o fim do processo judicial. No Departamento desde 1978, o suspeito fazia autorização de pesquisas, análises de relatórios e fiscalização de áreas escolhidas para exploração mineral.
O superintendente do DNPM no Estado, Sérgio Bizarro, confirmou que a situação do envolvido na Operação Concutare já foi analisada pela sede do órgão. “Em Brasília eles foram notificados de tudo que está ocorrendo. Ele está afastado do exercício de suas funções até que seja esclarecido seu envolvimento”, assegurou.
Fepam terá de afastar dois servidores
Além do geólogo, a Justiça também pediu afastamento imediato de dois servidores da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). O órgão foi notificado nesta sexta-feira e adiantou que a decisão vai ser cumprida, mas ainda não confirmou se os desligamentos já ocorreram.
Ao todo, 27 pessoas já foram indiciadas no âmbito da Concutare. Durante a semana, a PF pediu mais 30 dias à Justiça para finalizar o inquérito.