Governador do RS lamenta morte de jovem em São Gabriel e promete investigação exaustiva

Governador do RS lamenta morte de jovem em São Gabriel e promete investigação exaustiva

Gabriel Marques Cavalheiros desapareceu após abordagem de policiais militares

Correio do Povo

Bote com mergulhadores foi usado para procura de jovem, encontrado nessa sexta-feira

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O governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), lamentou o desfecho do jovem Gabriel Marques Cavalheiros, de 18 anos, encontrado morto em São Gabriel. Ele estava desaparecido na cidade após uma abordagem de três policiais militares e o seu corpo foi localizado, na tarde dessa sexta-feira, em um açude na localidade de Lava Pés. 

"Venho aqui trazer a minha irrestrita solidariedade aos familiares do jovem. Desde o momento do seu desaparecimento, estou acompanhando diuturnamente este caso", afirmou. A Corregedoria-Geral da Brigada Militar cumpriu o mandado de prisão preventiva e de recolhimento dos celulares dos três policiais militares que estariam envolvidos na abordagem a Gabriel. 

Segundo Ranolfo Vieira Júnior, após a prisão dos agentes, a expectativa é que os trabalhos por parte do governo do Estado continuem intensificados para a elucidação dos fatos. "(Agora) segue a investigação de maneira exaustiva para que se apure efetivamente o que aconteceu no momento daquela abordagem", destacou. "Nós temos a viatura que já foi apreendida e periciada, as armas utilizadas pelos policiais também estão apreendidas e serão submetidas a perícia. Foram apreendidos os celulares que eles utilizaram", acrescentou. 

O governador ressaltou a importância da investigação para averiguar se os policiais militares estariam envolvidos na morte do jovem. Apesar do caso, Ranolfo Vieira Júnior destacou que a Brigada Militar é uma força de segurança confiável. 

Os PMs em questão, um sargento e dois soldados, tinham 16 anos, 15 anos e 6 anos de serviços da corporação, respectivamente, e foram classificados como policiais “experientes”. Em coletiva de imprensa concedida no fim da sexta-feira, o secretário de Segurança do Rio Grande do Sul, o coronel da reserva Vanius Cesar Santarosa, o corregedor geral da Brigada Militar, Vladimir Luis Silva da Rosa, e o comandante geral  da instituição, coronel Claudio dos Santos Feoli, admitiram que houve erro de procedimento padrão por parte dos agentes.

Trabalho em conjunto

A corregedoria despachou três equipes especializadas para acompanhar a apuração dos fatos. O trabalho foi feito em conjunto com todos os agentes liberados pela Secretaria de Segurança Estadual, como Corpo de Bombeiros, Polícia Ambiental, helicópteros e outros equipamentos para a busca.

Hoje a investigação é coletiva, junto à Polícia Civil e Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul  (IGP-RS), além do controle dos órgãos externos. 


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