Guardador de carros iniciou tiroteio que resultou em sua morte em frente ao Conceição

Guardador de carros iniciou tiroteio que resultou em sua morte em frente ao Conceição

Homem morreu após ser acertado na cabeça por disparo de policial militar

Heron Vidal

Homem morreu após ser acertado na cabeça por disparo de policial militar

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A Polícia Civil confirmou, na noite desta sexta-feira, que foi um guardador de carros que iniciou tiroteio que resultou em um morto e dois feridos, em frente ao Hospital Nossa Senhora da Conceição. De acordo com a investigação, desavenças entre um guardador de carros, armado, e o dono de um churrasquinho de rua, na Francisco Trein, resultou em tiroteio na Zona Norte de Porto Alegre. Os tiros foram disparados pelo guardador conhecido como Gustavo, contra o seu rival, atingido em um dos braços. Ele acabou acertando, também, uma mulher, na barriga, a caminho de doação de sangue no hospital.

Uma viatura da Brigada Militar passava pelo local e um PM acertou mortalmente o guardador, na cabeça. Gustavo morreu na calçada de um bazar na frente do hospital. Conforme o diretor da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, do Departamento de Homicídios e Proteção á Pessoa (DHPP), Gabriel Bicca, não são conhecidos ainda os motivos da rixa entre ambos.

Imagens de câmeras de rua deverão ser utilizadas na investigação, que ficará a cargo da 5ª DHPP. Conforme pessoas que estavam nas proximidades quando aconteceu o tiroteio, o guardador trabalhava na rua Umbu, transversal da Francisco Trein. Há alguns dias ele e o dono do churrasquinho trocavam agressões. No meio da tarde, Gustavo chegou armado e começou a discussão com o homem do churrasquinho. As duas pessoas feridas foram atendidas no Hospital Conceição. Houve pânico na Francisco Trein, com correria entre os transeuntes no momento do tiroteio. Depois, veio grande engarrafamento.

A rua foi isolada para o trânsito. Às 17h15min funcionários do bazar lavaram o sangue da calçada onde morreu o guardador e o dono do churrasquinho foi ferido. O estabelecimento não chegou a fechar e, às 17h30min, a situação estava normalizada, restando apenas o burburinho entre pessoas que discutiam o que havia acontecido.

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