Holandês morre após bater a cabeça durante assalto em SP

Holandês morre após bater a cabeça durante assalto em SP

Caso foi registrado como latrocínio, e nenhum suspeito até então foi preso

Estadão Conteúdo

publicidade

Um holandês, de 58 anos, morreu no último sábado, 27, depois de sofrer um assalto em São Paulo e, durante a ocorrência, bater a cabeça. A vítima, identificada como Hessel Hoeskra, ficou 12 dias internado no Hospital 9 de Julho (centro) antes de ir a óbito na semana passada.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado como latrocínio, e nenhum suspeito foi preso até a noite desta quinta-feira, 1. Três suspeitos foram identificados.

Em nota, a SSP informou que Hessel Hoeskra e um amigo estavam fazendo 'atividades turísticas' na cidade, quando foram abordados por criminosos. Um dos integrantes do grupo tentou roubar a correntinha do colega da vítima, mas o holandês reagiu e tentou impedir a ação dos assaltantes. Na confusão, Hoeskra caiu e a bateu a cabeça.

A pasta não informou o local onde a dupla foi assaltada e nem a data da ocorrência. Mas, em nota, afirmou que 'o homem chegou a ficar internado por 12 dias no Hospital 9 de Julho'. Em comunicado, o hospital diz que 'lamenta a morte do paciente Hessel Hoeskra ocorrida no dia 27 de janeiro' e que 'se solidariza com a família e os amigos' da vítima.

O caso foi registrado como latrocínio pelo 78.º Distrito Policial (Jardins), e é investigado por meio de inquérito policial instaurado pela 1.ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco). A SSP diz que a polícia trabalha para identificar os suspeitos que participaram do crime, e que imagens de câmeras de monitoramento estão sendo analisadas. 'Demais detalhes serão preservados para garantir autonomia aos trabalhos policiais', declarou a pasta.

Nesta quinta-feira, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, disse que três suspeitos foram identificados e que a prisão preventiva do trio foi solicitada. 'Faltavam alguns detalhes para a autoridade policial fazer o pedido de prisão temporária e, certamente, não mediremos esforços para encontrá-los e colocá-los à disposição da Justiça', afirmou o secretário.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895