Homem é preso após fazer reféns em lancheria de Porto Alegre
Clientes e funcionários ficaram por uma hora e meia sob a mira de um revólver
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De acordo com a polícia, o homem e um comparsa tentaram assaltar um motociclista na avenida Getúlio Vargas, mas o condutor conseguiu fugir. Ao ver um policial militar (PM) nas proximidades, o criminoso entrou na lancheria e rendeu as pessoas que estavam no estabelecimento.
Cerca de 20 viaturas da Brigada Militar e da Polícia Civil isolaram o local. O homem estava nervoso e apontava a arma para os reféns. Um negociador do Grupo de ações Táticas Especiais da Brigada Militar (Gate) auxiliou na liberação de pessoas levadas ao banheiro da lancheria.
O homem, que teria envolvimento na morte de um PM, exigia a presença do juiz da Vara de Execuções Criminais Sidnei Brzuska, de representantes da imprensa e da Polícia Civil. Após negociação, ele liberou cinco pessoas. Pouco depois da 1h, o criminoso libertou os demais reféns e foi preso.
O telefônico aposentado Alberto André Linkiewez relata que chegava ao estabelecimento para confraternização com amigos quando viu o homem entrando na lancheira armado. Segundo ele, o criminoso imediatamente fez funcionários e clientes reféns. Linkiewez disse que não chegou a entrar no estabelecimento, mas que ele e outros amigos, que ficaram do lado de fora, mantiveram contato com os reféns via mensagens de celular.