Homem tenta matar mulher e acaba morto pela Brigada Militar em Dois Irmãos

Homem tenta matar mulher e acaba morto pela Brigada Militar em Dois Irmãos

Agressor não encontrou a ex-companheira e fez refém funcionária de empresa na BR 116

Correio do Povo

Efetivo do 32º BPM impediu que vítima fosse morta com golpes de caco de garrafa no pescoço

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A Brigada Militar impediu que uma mulher fosse morta por um homem que golpeava o pescoço dela com um caco de garrafa na cidade de Dois Irmãos, no Vale do Rio dos Sinos. O agressor, de 33 anos, acabou sendo baleado e morto pelos policiais militares do 32º BPM. Já a vítima, de 46 anos, foi socorrida e encaminhada ferida ao Hospital Municipal de Novo Hamburgo.

A tentativa de homicídio foi atendida pelo efetivo do 32º BPM por volta das 19h dessa quinta-feira no interior de uma malharia na BR 116, no bairro Travessão. Os policiais militares foram despachados para averiguar uma ocorrência de um indivíduo que estaria apedrejando a empresa. O suspeito invadiu depois o local e tentava cortar o pescoço da mulher, que já tinha cortes decorrentes dos golpes com uma garrafa quebrada.

Com coquetel molotov, o agressor não permitia a aproximação dos policiais militares para prestarem socorro à vítima. Diante da iminência dela ser morta, a guarnição do 32º BPM cessou a ação do indivíduos, não sendo possível inclusive o uso da pistola de eletrochoque. Um equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) compareceu no local e atestou o óbito do suspeito. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) foi acionado.

O caso está agora com a Polícia Civil. Na manhã desta sexta-feira, o delegado Felipe Borba esclareceu que o indivíduo estava procurando a ex-companheira no local. “Já havia uma medida protetiva contra ele”, observou.

“Como a ex-companheira não estava mais na empresa, pois tinha pedido demissão há dois dias, ele acabou fazendo refém uma funcionária, utilizando uma garrafa quebrada. Por cerca de dez minutos, ele manteve em seu poder a funcionária que não tinha nenhum vínculo com ele”, acrescentou o delegado Felipe Borba.

Sobre a atuação dos policiais militares, o titular da DP de Dois Irmãos avaliou que “em uma primeira análise não é possível afirmar que tenha ocorrido qualquer tipo de abuso ou excesso”. Para ele, não havia outra possibilidade de cessar a agressão, pois a vítima ficou “quase dez minutos sofrendo diversos golpes com a garrafa quebrada e que até se intensificaram com a chegada da Brigada Militar”.

Foto: PC / Especial / CP

 

Foto: BM / Especial / CP


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