Inauguração da penitenciária de Canoas fica para fevereiro de 2015
Devido a um problema na rede elétrica, complexo será entregue com 45 dias de atraso
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Com 97% da estrutura concluída e capacidade para 393 presos, a Penitenciária Canoas I depende da instalação de rede de energia para começar a operar. O projeto teve de ser alterado em meio à construção da unidade. Em função da demanda, o local precisa de grande suporte elétrico, explicou o arquiteto do setor de Engenharia da Susepe, Alexandre Micol.
“A supressão do objeto inicial já foi concluída e agora vamos acrescentar esse novo projeto ao da linha de transmissão do Complexo, até 31 de janeiro, quando termina a construção (dos demais presídios no local)”, garante. Uma rede provisória chegou a ser instalada, mas com capacidade para abastecer apenas 20% da unidade.
O sistema de energia da Canoas I só vai ser concluído, com isso, quando toda a rede do Complexo for finalizado, dentro de um mês. O cronograma das obras do conjunto prisional chegou a 93%, avaliou Micol. O Complexo deve receber 2.415 vagas de regime fechado. O arquiteto frisou ainda que a mudança de governo não deve prejudicar o calendário da edificação. As obras fazem parte de um plano para desocupar, de forma gradativa, o Presídio Central de Porto Alegre.
Como a penitenciária de Canoas não ficou pronta a tempo, o Estado teve de trazer de volta para o Central presos que foram removidos, em setembro e outubro, para Montenegro, com a promessa de retornarem à região Metropolitana, em dezembro. A Justiça permitiu aos detentos optar por continuar no Vale do Caí ou voltar à Capital.