Inauguração da penitenciária de Canoas fica para fevereiro de 2015

Inauguração da penitenciária de Canoas fica para fevereiro de 2015

Devido a um problema na rede elétrica, complexo será entregue com 45 dias de atraso

Lucas Rivas / Rádio Guaíba

Obra da penitenciária de Canoas será entregue com 45 dias de atraso devido a um problema na rede elétrica

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A Superintendência de Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul (Susepe) admitiu que deve entregar o Complexo Prisional de Canoas com 45 dias de atraso. O cronograma inicial, que previa a conclusão das obras na metade de dezembro, foi estendido para o início de fevereiro, quando também deve ser entregue o Complexo prisional do bairro Guajuviras.

Com 97% da estrutura concluída e capacidade para 393 presos, a Penitenciária Canoas I depende da instalação de rede de energia para começar a operar. O projeto teve de ser alterado em meio à construção da unidade. Em função da demanda, o local precisa de grande suporte elétrico, explicou o arquiteto do setor de Engenharia da Susepe, Alexandre Micol.

“A supressão do objeto inicial já foi concluída e agora vamos acrescentar esse novo projeto ao da linha de transmissão do Complexo, até 31 de janeiro, quando termina a construção (dos demais presídios no local)”, garante. Uma rede provisória chegou a ser instalada, mas com capacidade para abastecer apenas 20% da unidade.

O sistema de energia da Canoas I só vai ser concluído, com isso, quando toda a rede do Complexo for finalizado, dentro de um mês. O cronograma das obras do conjunto prisional chegou a 93%, avaliou Micol. O Complexo deve receber 2.415 vagas de regime fechado. O arquiteto frisou ainda que a mudança de governo não deve prejudicar o calendário da edificação. As obras fazem parte de um plano para desocupar, de forma gradativa, o Presídio Central de Porto Alegre.

Como a penitenciária de Canoas não ficou pronta a tempo, o Estado teve de trazer de volta para o Central presos que foram removidos, em setembro e outubro, para Montenegro, com a promessa de retornarem à região Metropolitana, em dezembro. A Justiça permitiu aos detentos optar por continuar no Vale do Caí ou voltar à Capital.


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