Incêndios de ônibus podem ter sido ordenados de dentro do presídio
Prefeito de Porto Alegre não descarta uso da Força Nacional se confirmada suspeita
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"É inadmissível que a gente assista a este fato sem tomar medidas concretas. Tenho certeza de que o secretário de Segurança já deve estar elaborando um plano para que a gente consiga dar uma resposta imediata ao banditismo. É claro que a orientação sobre o tema é do governo do Estado, mas, se durante o dia, for confirmada a informação de que os atos partiram do presídio, é preciso buscar a Força Nacional para que seja possível tranquilizar a população", disse Fortunati nesta quarta-feira em entrevista à Rádio Guaíba.
Fortunati admitiu que possa haver uma falta de sincronia nos discursos do governo do Estado e da Prefeitura de Porto Alegre em relação à Segurança. "Em relação às propostas, pode até haver uma falta de sintonia, mas estamos atuando de forma coesa. Não quero criar clima de tensão, mas vou conversar com o governador como um prefeito de uma cidade que sofreu um atentado e naturalmente eu preciso me posicionar", declarou.
O prefeito lamentou ainda o fato de que a municipalização do serviços de Segurança nunca tenha sido levado adiante pelo Congresso Nacional. "É um belo debate e até já foi feito em Brasília, com a presença de diversos especialistas. Quando esses episódios acontecem, quem é cobrado é o prefeito. As pessoas nas ruas fazem isso. Claro que me diz respeito, mas o tema está sob os cuidados de outra esfera", acrescentou.