Indefinição sobre horas extras limita ao mínimo o policiamento de Porto Alegre
Comando de Policiamento da Capital espera liberação oficial pela Secretaria da Fazenda
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“Nosso esforço é de colocar todo o efetivo disponível no policiamento ostensivo, de forma ordinária. Estamos no aguardo da liberação dos recursos da hora extra, importante porque aumenta nossa capacidade operacional, mas o CPC está fazendo todo o esforço para manter a tranquilidade em Porto Alegre. Tão logo seja disponibilizado o recurso, vamos incrementar o policiamento, não só nos Territórios de Paz, mas em toda Porto Alegre”, explica Godoy.
Até o final da gestão de Tarso Genro (PT), o CPC dispunha de 40 mil horas extras por mês para serem distribuídas entre os policiais dos sete batalhões e um regimento de Porto Alegre. Segundo Godoy, equipes de prontidão do BOE e dos pelotões de operações especiais estão sendo acionadas para o policiamento ostensivo. O número de viaturas e homens a menos nas ruas, durante o período de transição, não é confirmado pelo comando.
O comandante ainda salienta que o mês de janeiro, quando parte do efetivo da BM é transferido para o litoral, costuma ter poucas situações com necessidade de reforço policial na Capital. Programações de Carnaval na avenida Borges de Medeiros, um amistoso do Internacional e o início do campeonato gaúcho de futebol, no dia 31, são os únicos eventos previstos, lembrou o oficial.