Integração da segurança pública do RS e SC resultou nas prisões de suspeitos no ataque em Criciúma

Integração da segurança pública do RS e SC resultou nas prisões de suspeitos no ataque em Criciúma

Troca de informações, trabalho de inteligência e ações conjuntas foram destacadas pelas autoridades

Correio do Povo

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A integração entre as autoridades da segurança pública gaúcha e catarinense é a resposta para as primeiras prisões de integrantes da quadrilha que atacou o Banco do Brasil em Criciúma (SC) entre a noite de segunda e madrugada de terça-feira. Nove suspeitos já foram presos no total, sendo cinco deles em São Leopoldo, Gramado e no Litoral Norte, entre Morrinhos e Três Cachoeiras, no RS, além de outros três em Passo de Torres, em SC. Houve ainda uma detenção no Estado de São Paulo.

“Isso é importante para a sociedade. Em menos de 48 horas após a prática do fato, graças à inteligência e trabalho integrado, oito criminosos estão presos”, enfatizou o vice-governador e secretário estadual da Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior, referindo-se exclusivamente às detenções no RS e SC. Ele presidiu a entrevista coletiva à imprensa realizada na manhã desta quinta-feira na sede da SSP, em Porto Alegre,

“É um saldo extremamente positivo para nós e demonstra a competência e qualidade das nossas polícias do Estado do Rio Grande do Sul”, ressaltou o vice-governador e secretário. Ranolfo Vieira Júnior observou também que a organização criminosa que atacou em Criciúma demonstrou “potencial da ação, planejamento, organização e armamento”. Citou ainda que nove dos dez veículos usados na fuga inicial dos bandidos eram blindados.

O superintendente da Polícia Rodoviária Federal no Rio Grande do Sul, Luís Carlos Reischak Júnior, também destacou a integração, trabalho de inteligência e troca de informações inclusive com Santa Catarina. “Toda a PRF foi mobilizada desde o ataque buscando no primeiro momento informações sobre o deslocamento dos criminosos e se não estavam vindo para o Rio Grande do Sul”, lembrou. Ele recordou que, junto com a Brigada Militar, foram montadas “barreiras em locais estratégicos” para fazer o monitoramento e efetuar uma possível interceptação.


Foto: BM / Divulgação / CP

Santa Catarina

Em nota oficial divulgada, a Polícia Civil de Santa Catarina anunciou que ocorreu “considerável progresso nas investigações e foram adotadas todas as providências legais sobre suspeitos do crime, por exemplo, a realização de representações judiciais em relação a esses suspeitos”. Conforme a instituição, os desdobramentos dos trabalhos investigativos neste momento serão “mantidos em resguardo a fim de garantir o sucesso das investigações e tão logo seja possível as informações serão trazidas ao domínio público”.

Os policiais civis catarinenses citaram a parceria com os órgãos de segurança pública gaúchos. Já a Polícia Militar de Santa Catarina mantém as buscas na região de Criciúma e municípios vizinhos, além do trabalho do setor de inteligência.  


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