Integrantes do PCC podem ter agido no Rio Grande do Sul
Prisão de gangue levou autoridades gaúchas a investigar ataques a bancos
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A desconfiança do delegado do Deic se deve ao fato de ataques similares aos ocorridos no Paraná também terem sido cometidos em solo gaúcho, em especial no interior do Estado. O uso de explosivos, muitas vezes destruindo as estruturas dos prédios, além de os assaltantes, via de regra, sempre portarem armas potentes, como metralhadoras ou fuzis.
Os policiais paranaenses apreenderam na residência em que estavam os bandidos quatro fuzis, três pistolas, uma espingarda, munição, emulsão e explosivos, um carregador de fuzil e coletes balísticos, além de grande quantidade de dinheiro, parte da estrutura plástica de caixas eletrônicos e três veículos, sendo um deles blindado. O grupo foi preso sem reagir. A detenção da gangue ocorreu na última sexta-feira.
Os agentes estavam monitorando os suspeitos de participação na explosão de caixas eletrônicos em Matinhos. No momento de deflagrar a ação de captura da quadrilha, o Cope teve o apoio da força-tarefa do Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (Diep) e do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), também da Polícia Civil, além da Polícia Militar daquele estado. “É uma das prisões mais importantes ocorridas no Paraná nos últimos anos”, disse Fernando Francischini, secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná. “Já são vários caixas eletrônicos explodidos por essa gangue. Estamos investigando a participação deles inclusive em outros estados.”