Jornalista morto em casa teria levado cerca de 30 facadas
Polícia acredita que homem foi vítima de latrocínio - roubo seguido de morte
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Segundo o delegado Fernando Soares, que responde interinamente pela 1º Delegacia de Polícia, a principal suspeita é de que o homem tenha sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte). Imagens da câmera de segurança do prédio de Majewski mostram a vítima e dois homens entrando no edifício por volta das 22h15min de domingo. Cerca de uma hora depois, os dois suspeitos saem do local carregando duas mochilas.
“Os indícios apontam para latrocínio. Não havia sinais de luta e o apartamento estava todo revirado”, explica o delegado. De acordo com a Polícia, os criminosos roubaram dois notebooks, roupas e pertences da vítima. Já os dois celulares da vítima não foram roubados por não estarem visíveis dentro apartamento.
O local permanece isolado, tendo sido feita uma primeira perícia do Departamento de Criminalística em busca de impressões digitais dos suspeitos. Alguns materiais - como copos - foram coletados do local e enviados à perícia. Os laudos periciais estão sendo agora aguardados.
A Polícia Civil está ouvindo o filho adotivo e vizinhos do jornalista. Além disso, o círculo de amizades da vítima está sendo analisado. Agentes da 1º DP estão ainda coletando imagens de câmeras de segurança do prédio da vítima e dos edifícios próximos ao local, para tentar identificar os suspeitos.
O jornalista Carol Majewski atuava como assessor de imprensa, e chegou a atuar na comunicação social da OAB/RS. Ele trabalhou ainda em veículos de comunicação, como no Correio do Povo e Jornal do Comércio, na Capital. Em seu Facebook chamava a atenção o trabalho que desenvolvia também como fotógrafo sobretudo com viés artístico, retratando com um olhar especial prédios, ruas e paisagens urbanas, tendo participado inclusive de exposições.
