Juíza determina internação de adolescentes suspeitos de depredar escola em Porto Alegre

Juíza determina internação de adolescentes suspeitos de depredar escola em Porto Alegre

Cinco jovens estão recolhidos no Centro de Internação Provisória Carlos Santos

Correio do Povo

Cinco jovens estão recolhidos no Centro de Internação Provisória Carlos Santos

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A juíza da Infância e Juventude, Cristiane Hoppe, determinou a internação dos cinco adolescente que estariam envolvidos em atos de vandalismo que depredaram a Escola Estadual de Ensino Fundamental, Erico Verissimo. A instituição, localizada no bairro Nossa Senhora das Graças, em Porto Alegre, teve danos em 25 computadores, rede elétrica, sistema de alarme e câmeras, biblioteca e brinquedos. Os autores do crime levaram um notebook novo e o computador onde ficavam salvas as imagens das câmeras.

Os jovens apreendidos como suspeitos foram recolhidos no Centro de Internação Provisória Carlos Santos, da Fundação de Atendimento Socioeducativo, em Porto Alegre. Um sexto adolescente, também apontado como participante, será ouvido em audiência no dia 4 de agosto.

O pedido de internação foi feito pelo delegado responsável pela investigação - e reforçado pelo Ministério Público. A representação contra os adolescentes cita a prática de furto qualificado, dano qualificado e formação da quadrilha, cometidos em três dias consecutivos, 15, 16 e 17/7.

No despacho que decretou a internação, a Juíza disse haver "indícios que indicam a participação dos adolescentes nos fatos descritos", que deixaram prejuízos em relação a alimentos da merenda, instrumentos musicais, livros e computadores. Moradores das redondezas teriam visto os adolescentes pulando o muro da escola em ponto que, previamente, já haviam cortado a cerca de proteção.

Ainda segundo a magistrada, professores confirmaram que os acusados compartilharam fotos pelos celulares com outros colegas, vangloriando-se das depredações. Em outro ponto, cita que, em depoimentos, pelo menos dois dos jovens envolvidos nas infrações descreveram os atos e disseram não se arrepender.

"Por todos esses motivos, acrescidos, ainda, pelo temor daquela comunidade, inclusive de denunciar, já que as pessoas que prestaram informações pediram que suas identidades fossem preservadas, há, sim, evidente abalo à ordem pública que justifique a medida extrema de internação dos adolescentes", disse a magistrada

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