Justiça do Rio de Janeiro decide manter manifestantes em liberdade
Sininho e outros 20 ativistas foram beneficiados por decisão<br />
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A decisão, unânime, reafirma o habeas corpus concedido em julho pelo desembargador Siro Darlan, que decidiu liberar ativistas da prisão por acreditar que não havia provas contra eles no investigação conduzida pela Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI). Decidiram pela manutenção da liberdade as desembargadoras Márcia Bodart e Maria Angélica Guedes, que acompanharam o voto de Darlan.
O Ministério Público havia questionado Darlan, citando a investigação da DRCI, que concluiu que os manifestantes formam uma quadrilha que fabricou e distribuiu bombas para atacar policiais durante manifestações de rua. Ontem, o MP deu parecer favorável à determinação do TJ.
O advogado Marino D'Icarahy, que havia solicitado os habeas corpus, vai recorrer à Justiça para que seus clientes tenham "liberdade ampla" até o julgamento, sem as restrições que foram mantidas. "A vitória mais importante de hoje é que, de fato, todos terão direito de responder a todo o processo em liberdade. Se, chegando ao julgamento na primeira instância, porventura forem condenados, terão direito a pedir recurso em liberdade", afirmou o defensor.