Justiça nega pedido de liberdade a Evandro Wirganovicz

Justiça nega pedido de liberdade a Evandro Wirganovicz

Réu é acusado de cavar o buraco para enterrar o corpo do menino Bernardo Boldrini

Samuel Vettori / Rádio Guaíba

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O juiz Marcos Luís Agostini, da 1ª Vara Judicial da Comarca de Três Passos, negou pedido de liberdade do réu Evandro Wirganovicz, acusado de ter cavado a cova em que foi enterrado o corpo do menino Bernardo Boldrini, há um ano. O magistrado entendeu que não houve mudanças com relação à situação em que foi definida a prisão provisória de Evandro. A defesa alegou excesso de prazo no encerramento da fase de instrução do processo.

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De acordo com o juiz Agostini, a complexidade da ação penal, o número de acusados, a quantidade de testemunhas arroladas e inquiridas, o volume de documentos e também as diversas postulações de advogados que defendem os réus são suficientes para manter o réu preso. A prisão de Evandro, da irmã dele, do pai e da madrasta do menino foram autorizadas com a justificativa da garantia da ordem pública e conveniência da instrução processual.

O juiz ainda informou que, para a realização dos interrogatórios dos réus e o encerramento da instrução, ainda há duas pendências, ambas postuladas pelas defesas: os esclarecimentos a serem prestados pelo Instituto Geral de Perícias em relação à perícia grafotécnica realizada e a inquirição da última testemunha, com audiência marcada para 11 de maio, na Comarca de Boa Vista, em Roraima.

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