Líder de facção e dois seguranças são presos em operação em Canoas

Líder de facção e dois seguranças são presos em operação em Canoas

Criminosos foram detidos no bairro Mathias Velho pelos agentes da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)

Correio do Povo

Houve a apreensão de uma pistola automática calibre nove milímetros com 41 munições, além de drogas, dinheiro e câmeras de monitoramento

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O Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil anunciou a prisão de uma liderança e dois seguranças de uma facção criminosa que atua na Região Metropolitana de Porto Alegre. Na manhã desta quarta-feira, a equipe da DPHPP de Canoas, coordenada pelo delegado Pablo Soares, deflagrou a operação Xeque Mate na cidade.

Em uma residência no bairro Mathias Velho, os três criminosos foram detidos durante o cumprimento de ordem judicial. Houve a apreensão de uma pistola automática calibre nove milímetros, com numeração raspada e 41 munições. A arma era dotada de seletor de rajada e carregador sobressalente de alta capacidade. Cinco telefones celulares, duas câmeras de monitoramento e duas porções de maconha também foram recolhidos, além de uma quantia em dinheiro e um veículo de luxo blindado.

No momento da chegada da equipe policial, os suspeitos ofereceram resistência para franquear o ingresso no imóvel, sendo que foi visto um deles arremessando a pistola pela janela dos fundos da casa. Um dos aparelhos telefônicos foi arremessado igualmente para longe, enquanto um outro celular foi quebrado com o intuito de destruir provas.

O líder de organização criminosa havia sido beneficiado pela progressão de regime, possuindo antecedentes criminais assim como os dois seguranças dele. “A prisão representa muito para a segurança da cidade de Canoas haja vista os indícios do preso ser o mandante de crimes violentos letais intencionais na cidade de Canoas, em razão da disputa de território e poder no crime organizado”, avaliou o delegado Pablo Soares.

O diretor da Divisão de Homicídios Metropolitana do DHPP, `delegado Rafael Pereira, destacou que “as ações policias não vão ser interrompidas, enquanto os índices de crimes violentos não sejam reduzidos, e que fique claro a resposta forte e constante do Estado”. Já o diretor do DHPP, delegado Mario Souza, afirmou que “no local onde houver crime de homicídio toda a energia da Polícia Civil será colocada” e que “é fundamental prender os executores de homicídios, mas principalmente as lideranças devem ser responsabilizadas”.


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