Líder de organização criminosa é preso pela Polícia Civil em Canoas

Líder de organização criminosa é preso pela Polícia Civil em Canoas

Ele estava foragido desde fevereiro quando foi realizada a primeira fase da operação Praetorium

Correio do Povo

Na primeira etapa da ação, ocorrida em fevereiro deste ano, os agentes prenderam 12 indivíduos e apreenderam armas, drogas, cadernos com anotações financeiras do narcotráfico, celulares e outros objetos.

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A Polícia Civil deflagrou nesta terça-feira a segunda fase da operação Praetorium, cuja primeira etapa foi realizada no dia 20 de fevereiro deste ano em Canoas. O líder de uma organização criminosa foi capturado durante o cumprimento de três mandados de prisão preventiva pelos agentes da 2ª DP de Canoas, sob comando da delegada Miriam Thomé. Dois cúmplices, executores das ordens do chefe, também foram detidos.

Segundo o diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ª DPRM), delegado Mario Souza, a organização criminosa que atuava em cidade cometia crimes de agiotagem, tráfico de drogas, tráfico de armas, financiamento de facção criminosa e tortura, entre outros. “No início do mês de maio, duas vítimas compareceram na delegacia relatando que o líder da organização, após ser liberado da prisão, os sequestrou, torturou e ameaçou de colocar fogo em suas casas caso não lhe pagassem as dívidas, as quais já haviam sido quitadas”, observou. “As extorsões cometidas pelo grupo eram revestidas de extrema violência, de modo que as prisões de hoje reforçam o trabalho policial no combate a esse crime", acrescentou.

Já a delegada Miriam Thomé lembrou que “os crimes perpetrados por essa organização criminosa são graves e o grupo está sendo monitorado”. Uma das formas que o grupo utilizava para manter o controle na região foi a criação de uma empresa de segurança, cuja contratação passou a ser exigida dos moradores. “A empresa cobrava mensalidades dos moradores e instalava placas nas casas, com a identificação”, explicou.

Na primeira fase da operação Praetorium, em fevereiro, os agentes cumpriram 33 mandados de busca e apreensão e foram presos 12 integrantes da organização criminosa. Armas, drogas, cadernos com anotações financeiras do narcotráfico, celulares e outros objetos foram recolhidos na ação. Na ocasião, o líder não havia sido preso e encontrava-se desde então foragido.


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