Leandro Boldrini vai participar hoje de reconstituição da morte da ex-mulher

Leandro Boldrini vai participar hoje de reconstituição da morte da ex-mulher

Pai do menino Bernardo está preso pelo homicídio do garoto

Correio do Povo

Leandro Boldrini deve participar de reconstituição da morte da ex-mulher

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* Com informações do repórter Vinícius Araújo da rádio Alto Uruguai

A reconstituição da morte de Odilaine Uglione, mãe do menino Bernardo Uglione Boldrini, foi retomada às 10h desta quarta-feira em Três Passos, no Noroeste do Estado. A grande expectativa é a participação do médico Leandro Boldrini, pai do garoto que foi assassinado em abril de 2014 e marido de Odilaine na época da morte dela. A ex-secretária do médico, considerada testemunha-chave, também deve participar da simulação. 

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Os trabalhos começaram na tarde dessa terça-feira. O entorno do Centro Clínico São Mateus foi isolado para o Instituto Geral de Perícias (IGP) realizar a simulação. No prédio, o médico Leandro Boldrini tinha um consultório. Ao todo, 11 testemunhas participarão do procedimento.

A mãe de Bernardo morreu no consultório do médico no dia 10 de fevereiro de 2010. Na época, a polícia concluiu que ela teria cometido suicídio, dando um tiro na cabeça. Na nova fase das investigações, uma das questões a definir é se Leandro estava presente na peça quando a vítima teria desferido o tiro contra si. A família de Odilaine nunca aceitou a conclusão de suicídio e questiona a legitimidade de uma carta de despedida, supostamente escrita pela mãe do menino Bernardo.

O caso

Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu em quatro de abril de 2014 em Três Passos. Seu corpo foi encontrado na noite de 14 do mesmo mês, em Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico e enterrado às margens de um rio. Edelvânia Wirganovicz, amiga da madrasta Graciele Ugulini, admitiu o crime e apontou o local onde a criança foi enterrada.

Respondem ao processo criminal Leandro Boldrini (pai), Graciele Ugulini, Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz (irmão de Edelvânia). A denúncia foi aceita pelo titular da Vara Judicial da Comarca de Três Passos, juiz Marcos Luís Agostini,em 16 de maio de 2014. Os réus estão presos.

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