Liderança e executores envolvidos em execuções são presos em Porto Alegre
Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela 4ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (4ª DPHPP)
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O Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil anunciou nesta quinta-feira a prisão de lideranças do crime organizado e autores envolvidos em execuções. Em Porto Alegre, a equipe da 4ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (4ª DPHPP), coordenada pelo delegado Marcus Viafore, deteve preventivamente o mandante e dois executores de uma vítima em uma “queima de arquivo” ocorrida no dia 10 de fevereiro passado no bairro Restinga, na Capital.
Segundo o delegado Marcus Viafore, os indivíduos, pertencentes a uma das facções que lidera o tráfico de drogas naquela região, teriam executado a vítima em razão de acreditarem que essa teria indicado à Brigada Militar o local em que escondia armas de fogo pertencentes ao grupo criminoso. O armamento foi apreendido pela BM.
O mandante encontra-se recolhido na Penitenciária Estadual do Jacuí. Já um dos executores foi preso no bairro Restinga, sendo apreendidas porções de crack. Já o outro foi detido no bairro Praia de Belas. Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Além da droga, os agentes da 4ª DPHPP recolheram também um telefone celular. “As investigações continuam”, assegurou o delegado Marcus Viafore.
“Tais prisões contribuem para a dissuasão de outros potenciais criminosos de cometerem crimes violentos intencionais contra a vida”, afirmou o diretor do DHPP, delegado Mario Souza. “Não só os executores, mas principalmente os mandantes devem ser responsabilizados”, frisou.
Já a outra ação foi realizada na Região Metropolitana. A equipe chefiada pelo titular da DHPP de Alvorada, delegado Edimar Machado, cumpriu quatro mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva decorrentes de homicídios ocorridos na cidade.
Uma das execuções ocorreu no dia 16 de outubro de 2022 no bairro Umbu. Já outra foi registrada no dia 07 de janeiro deste ano no bairro Tijuca. As investigações apontaram que os crimes ocorreram a mando de lideranças que estão recolhidas no sistema prisional.
