Localizado carro usado em assalto a banco na Serra

Localizado carro usado em assalto a banco na Serra

Assaltantes explodiram caixa eletrônico e trocaram tiros com BM em São Francisco de Paula

Correio do Povo

Vidros quebrados ficaram sobre a calçada

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A Brigada Militar (BM) localizou o Hyundai i30 prata utilizado em assalto a banco em São Francisco de Paula, na Serra, na madrugada desta terça-feira. O carro estava em uma floresta de pinus próxima à ERS 110, na localidade de Várzea do Cedro.

Havia marcas de tiros, em razão do confronto dos suspeitos com os policiais, e os vidros estavam quebrados. O grupo utilizou pó de extintor de incêndio para apagar as impressões digitais do veículo, que tinha placas clonadas e havia sido roubado na quinta-feira no bairro Floresta, na zona Norte de Porto Alegre.

Um Uno branco, também usado pelos assaltantes na fuga, ainda não foi encontrado. A polícia acredita que eles tenham utilizado a ERS 020 para seguir para a Rota do Sol, em direção à Taquara ou Canela. As buscas prosseguem na região.

O aposentado Jorge Alberto Steinnetz, de 54 anos, conta que acordou com um estrondo e alertou os vizinhos. A polícia foi acionada e chegou ao local em seguida, já que atendia outra ocorrência nas proximidades. Ao chegar à agência do Banco do Brasil na avenida Julio de Castilhos, na região Central, os agentes foram recebidos a tiros.

Os assaltantes explodiram um caixa eletrônico, mas não chegaram a roubar o dinheiro. Eles trocaram tiros com os policiais e conseguiram fugir. O capitão da BM, Pedro Alexander da Cunha, diz que a quadrilha usava armamento pesado, como fuzis de uso restrito.

BB contabiliza 14 agências dinamitadas em dois anos

A Superintendência Regional do Banco do Brasil revela que, a partir de 2010, foram registrados 14 ataques com destruição de agências bancárias da instituição no Rio Grande do Sul com emprego de dinamites. Em 2010 foram seis ocorrências, sendo duas na mesma agência, em Sertão Santana. No ano passado, quatro agências foram dinamitadas e, em 2012, com a ocorrência registrada ontem, em São Francisco de Paula, o número sobe para quatro.

Em razão de o BB ser uma instituição financeira de economia mista, as investigações ficam a cargo do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), embora a Polícia Federal seja oficializada. A PF tem atribuição de apenas investigar investidas contra agências da Caixa Econômica Federal, que é estatal.

Ainda conforme a Superintendência Regional do Banco do Brasil, os prejuízos financeiros causados pelas explosões são inestimáveis, considerando a necessidade de reconstrução total da agência, incluindo aquisição de mobiliário e equipamentos. Além disso, com a agência inoperante, o BB deixa de concretizar negócios e de atender os clientes.

Com informações de Luciamem Winck

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