Lula volta a rechaçar denúncia e diz que ações querem impedir sua candidatura

Lula volta a rechaçar denúncia e diz que ações querem impedir sua candidatura

Ex-presidente voltou a pedir para “acharem um real na minha vida, que não for meu”

Correio do Povo

Lula foi assistido por centenas de cearenses em Barbalha

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de um comício nesta quarta-feira pela manhã em Barbalha, no Ceará, e voltou a criticar a decisão da força-tarefa da Operação Lava Jato e do juiz federal de primeira instância de Curitiba, Sérgio Moro. Mais uma vez, Lula se mostrou chateado com a decisão de ser denunciado pelo Ministério Público Federal sem provas, mas por convicção dos procuradores. Para o político, as ações tomadas contra ele, são uma tentativa de impedir que ele se candidate à presidente em 2018.

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"Cada eleição é hora de inventar uma história. Eles agora querem acabar com o PT. Eles precisam destruir o PT. Fico vendo essas denúncias e fico zangado. A única coisa que eu tenho na minha vida é o direito de andar de cabeça erguida neste país. Dizem que tenho um apartamento que não é meu, que tenho uma chácara que não é minha e até que o que aconteceu na Petrobras fui eu que fiz. Provas eles não têm. Só convicção. Dizem que eles estão fazendo tudo isso para eu não ser candidato em 2018", declarou Lula.

A força-tarefa da Operação Lava Jato afirma que Lula recebeu R$ 3,7 milhões da OAS para realizar uma reforma e para comprar mobiliário para um apartamento tríplex do Guarujá e também teria usado para o pagamento pela armazenagem de bens pessoais do ex-presidente. Segundo os procuradores, o político seria o “chefe” do esquema criminoso instalado na Petrobras, de 2004 a 2014, e que teria causado um prejuízo de R$ 42 bilhões.

"Meu erro foi ter a ousadia de dar dignidade ao povo pobre deste país. E a maior ousadia de vocês foi ter coragem de colocar um metalúrgico como presidente. E além de colocarem, me ajudaram a governar nos momentos mais difíceis desse país”, afirmou o ex-presidente.

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