Mãe de atirador era esquizofrênica, diz secretário de Assistência Social

Mãe de atirador era esquizofrênica, diz secretário de Assistência Social

Rodrigo Neves afirma que Wellington Menezes de Oliveira não apresentava sinais de desequilíbrio mental

Agência Brasil

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A mãe de Wellington Menezes de Oliveira - o atirador de 23 anos que matou 11 crianças, feriu pelo menos 13 e depois se suicidou, na manhã desta quinta-feira, na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona Oeste do Rio de Janeiro - sofria de esquizofrenia, segundo o secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves. No entanto, Wellington não apresentou qualquer sinal de desequilíbrio mental no período em que estudou na escola, entre 1999 e 2002.

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“O que espanta de fato é ele ter direcionado a sua ação para as crianças”, disse Neves, que esteve na escola. A Polícia Civil do Rio já sabe que Wellington vivia sozinho, nos últimos meses, em Sepetiba, na região metropolitana. Antes, morou com sua família adotiva em Realengo.

O sargento da Polícia Militar Márcio Alves, que foi chamado para ir a escola por duas crianças feridas durante o ataque, contou que Wellington tinha uma carta no bolso. “Eram coisas desconexas. Não entendi nada do que estava escrito”, afirmou o comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, Djalma Beltrami, para quem Alves entregou o texto. “Em 26 anos de corporação, nunca tinha visto nada parecido.”

A carta foi encaminhada à Delegacia de Homicídios junto com as armas usadas pelo atirador.

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