Mãe de atirador era esquizofrênica, diz secretário de Assistência Social
Rodrigo Neves afirma que Wellington Menezes de Oliveira não apresentava sinais de desequilíbrio mental
publicidade
• Leia mais da tragédia no Rio
“O que espanta de fato é ele ter direcionado a sua ação para as crianças”, disse Neves, que esteve na escola. A Polícia Civil do Rio já sabe que Wellington vivia sozinho, nos últimos meses, em Sepetiba, na região metropolitana. Antes, morou com sua família adotiva em Realengo.
O sargento da Polícia Militar Márcio Alves, que foi chamado para ir a escola por duas crianças feridas durante o ataque, contou que Wellington tinha uma carta no bolso. “Eram coisas desconexas. Não entendi nada do que estava escrito”, afirmou o comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, Djalma Beltrami, para quem Alves entregou o texto. “Em 26 anos de corporação, nunca tinha visto nada parecido.”
A carta foi encaminhada à Delegacia de Homicídios junto com as armas usadas pelo atirador.