Mãe de Isabella chora ao saber de condenação
Casal Nardoni voltou para a carceragem na madrugada deste sábado
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Chorando bastante, ela acenou para as pessoas que gritavam pelo nome dela na rua. Pouco depois, ela voltou a aparecer e repetiu o gesto. Às 2 horas, moradores de casas que ficam na frente do prédio ainda gritavam pela bancária, pedindo que ela aparecesse novamente.
Havia expectativa de que ela ou a mãe, Rosa Cunha de Oliveira, vó de Isabella, descesse para conversar com a imprensa. Além de três funcionários do prédio, a segurança da frente do edifício é feita por dois policiais militares em uma viatura.
Casal Nardoni volta para a carceragem
O casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, desde as 3 horas desta madrugada de sábado, já voltou a ocupar a carceragem de Tremembé, a 140 quilômetros da capital, no Vale do Paraíba, onde ambos estavam presos antes de serem trazidos para a capital paulista. Os dois foram condenados pela morte da menina Isabella Nardoni.
Ao contrário do clima tenso e de hostilidade em relação ao casal Nardoni, cuja condenação foi comemorada na saída do Fórum de Santana, foi muito tranquila a chegada dos dois aos presídios localizados em Tremembé, a 140 quilômetros da capital, onde deverão cumprir suas respectivas penas.
Na Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, poucos repórteres e nenhum curioso aguardava a chegada de Alexandre Nardoni. O caminhão que trouxe o pai de Isabella Nardoni, chegou escoltado por uma viatura da polícia local e outra da Tropa de Choque, de São Paulo e entrou rapidamente no presídio.
O caminhão que levava Alexandre, condenado a 31 anos, 1 mês e 10 dias de prisão, entrou com o acusado na Penitenciária Doutor José Augusto Salgado (Tremembé II). Anna Carolina, madrasta da vítima, condenada a 26 anos e 8 meses de prisão, cumprirá pena na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, que fica no centro de Tremembé.
Em contato com os dois complexos prisionais, a reportagem foi informada que nenhum incidente fora ou dentro das unidades foi registrado com a chegada de Alexandre e Anna Carolina, que seguiram para suas respectivas celas, onde dividirão o espaço com os demais detentos. A penitenciária feminina onde está a madrasta de Isabella foi construída para abrigar 100 detentas, mas possui 181 atualmente. Já na Tremembé II, onde está Alexandre, 283 detentos ocupam um espaço feito para 239 pessoas.