Mães de vítimas do massacre no RJ pretendem processar município
Parentes de vítimas da chacina argumentam que não querem que o caso caia no esquecimento
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Muito abalada, ela culpa a direção do colégio por ter permitido a entrada do atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, ex-aluno da escola. "Há um mês eu vim pegar um lanche para o meu filho. Tive que passar o sanduíche pela grade, pois não me deixaram entrar. Como deixam um bandido subir até a sala de aula?", questionou Noeli. Ela afirma que já consultou um advogado junto com outras duas mães para ingressar com uma ação indenizatória.
"Não é pelo dinheiro, mas daqui a pouco esse caso vai cair no esquecimento e ninguém vai pagar por isso. Por mim, essa escola poderia ser colocada abaixo hoje", disse a mãe indignada. A prefeitura do Rio se recusou a fazer um pronunciamento, até que seja iniciado um procedimento jurídico.
A Procuradoria do Município, no entanto, divulgou comunicado afirmando que está em conversas "para encontrar uma forma de ajudar e apoiar, financeiramente, as famílias das vítimas da tragédia na Tasso da Silveira".