Médico é assaltado e posto de saúde da Vila Cruzeiro é fechado
O ladrão fugiu a pé levando carteira e celular do profissional de saúde
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Um médico foi assaltado à mão armada enquanto fazia um atendimento na manhã desta segunda-feira em posto de saúde na zona Sul de Porto Alegre. Testemunhas disseram que o profissional atendia uma paciente grávida, na Unidade Básica de Saúde Vila Cruzeiro, quando um homem entrou no consultório e colocou a arma na cabeça do doutor. O ladrão fugiu a pé levando carteira e celular do médico.
Representante do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) foi ao local para verificar as condições de segurança e o posto foi fechado por falta de condições para continuar a assistência. O Sindicato apurou que foi a primeira vez em 38 anos de existência da unidade que ocorre uma situação como essa. No local, três médicos fazem uma média de 90 atendimentos por dia. De acordo com os trabalhadores, a unidade não possui guarda municipal, apenas uma pessoa responsável pela portaria, que não trabalha armada. O Simers cobrou a presença mais ativa da Guarda Municipal, o funcionamento do botão de pânico e o monitoramento por vídeo nas unidades de saúde da Capital.
À tarde, o local foi fechado por falta de segurança. Segundo o Simers, foi a primeira vez em 38 anos de existência do posto que o pacto de paz com a comunidade foi quebrado pela violência. A Secretaria Municipal da Saúde ainda não confirmou se a unidade reabre nesta terça.
Na sexta-feira, o diretor do Sindicato Germano Bonow entregou ofício ao secretário adjunto de Segurança de Porto Alegre, João Helbio, reivindicando mais patrulhamento no entorno dos postos. Na manhã de terça-feira, os funcionários vão se reunir com a comunidade e discutir o impacto da violência e avaliar se é viável a manutenção do serviço.
