Manhã é marcada por tiroteios em comunidades da zona sul do Rio
Homens teriam reagido com tiros quando Polícia Militar entrava em uma das ruas que dá acesso ao Cantagalo
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No Pavão-Pavãozinho o tiroteio começou bem cedo. Segundo o comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Pavão/Pavãozinho/Cantagalo, policiais realizavam patrulhamento pela Rua Saint Roman, que dá acesso ao morro, quando criminosos armados entraram em confronto com a guarnição, por volta das 7 horas deste sábado. Até o momento, não há registro de presos ou feridos na ação. O policiamento foi intensificado.
Na Rocinha, a Polícia Militar informou que, por volta das 9 horas, policiais estavam na entrada do Beco 199 quando bandidos atiraram em sua direção. De acordo com a corporação, não há relato de feridos. Os tiroteios levaram uma agência da Caixa a suspender suas atividades na comunidade, como mostra um comunicado colado à porta da agência e postado na página "Rocinha em foco", no Facebook. O atendimento foi deslocado para uma agência em um shopping no bairro da Gávea.
A Rocinha vive em estado de alerta desde 17 de setembro, quando teve início uma briga entre facções rivais pelo comando da favela. O conflito armado teria começado por ordens do antigo chefe do tráfico no local, Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem. Preso desde 2011, ele teria dado ordens de dentro da cadeia em Porto Velho, Rondônia, para que aliados retomassem o controle do tráfico na região, hoje dominado por Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, que está foragido. As Forças Armadas reforçaram a segurança do dia 22 de setembro ao dia 29. Na última semana as tropas retornaram para apoio pontual a duas operações da PM, que está com seu efetivo reforçado na favela.