person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Ministério Público do Rio denuncia policial por morte da menina Ágatha

MP também requereu à Justiça o afastamento do policial das ruas e a suspensão da autorização de portar de arma de fogo

Ágatha Félix, de 8 anos, morreu após ter sido baleada, em setembro | Foto: Reprodução / CP

O Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro denunciou um policial militar pela morte da menina Ágatha Vitória Felix, ocorrida no dia 20 de setembro, no Complexo do Alemão, zona norte da cidade. A denúncia foi divulgada nesta terça-feira e é contra o soldado Rodrigo José de Matos Soares, por homicídio qualificado.

O MP também requereu à Justiça o afastamento do policial das ruas e a suspensão da autorização de portar de arma de fogo. Ele está proibido de manter contato com as testemunhas e de ausentar-se da cidade do Rio e tem de comparecer periodicamente ao Juízo.

De acordo com a denúncia, na noite do crime, o PM atirou de fuzil contra duas pessoas não identificadas que estavam em uma moto e seriam traficantes, mas a bala atingiu um poste e um fragmento do projetil acabou acertando a pequena Ágatha, que estava ao lado da mãe, em uma kombi que fazia o transporte de passageiros na localidade.

"O crime foi cometido por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas, em momento pacífico na localidade, com movimentação normal de pessoas e veículos". diz o Ministério Público.

A denúncia ressalta que a investigação, conduzida pela Polícia Civil, rechaçou a tese de legítima defesa apresentada pelo soldado Rodrigo, já que não houve nenhuma agressão aos policiais, ficando assim demonstrado que "a ação violenta foi imoderada e desnecessária".

A Polícia Militar foi procurada para se manifestar sobre a denúncia do Ministério Público, mas, até a publicação desta matéria, ainda não havia se pronunciado.

Agência Brasil