MP reestrutura equipes que atuam no combate ao crime organizado

MP reestrutura equipes que atuam no combate ao crime organizado

Procurador-geral de Justiça, Alexandre Saltz, destacou a importância da reformulação da estrutura investigativa do MP

Felipe Samuel

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Após passar por reestruturação, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (Gaeco/MPRS) opera desde esta quarta-feira com 10 núcleos regionais, compostos por quatro promotores de Justiça com dedicação exclusiva e equipes próprias de policiais e assessores jurídicos. O objetivo é garantir mais agilidade e o aprimoramento das investigações. 

Em sessão do Conselho Superior do MPRS, o procurador-geral de Justiça, Alexandre Saltz, destacou a importância da reformulação da estrutura investigativa do Ministério Público ao concentrar numa única estrutura os principais órgãos de investigação. “Foi um trabalho minucioso e muito bem arquitetado. Temos a convicção de que, com a escolha desses colegas e com a dedicação deles, logo conseguiremos entregar bons resultados para a sociedade gaúcha”, afirmou.

O subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Luciano Vaccaro, afirmou que o foco do Gaeco é combater organizações criminosas, lavagem de dinheiro, corrupção e crimes conexos. “Reformulamos o Gaeco e trouxemos para dentro dele colegas com vasta experiência na área de investigação, como Flávio Duarte, Mauro Lucio da Cunha Rockenbach e Gerson Luís Kirsch Daiello Moreira”, afirmou.

Todos os cargos da Promotoria de Justiça Especializada Criminal e da Promotoria de Justiça de Combate às Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro integram o Gaeco. “Os colegas contribuirão nas prioridades que elencamos, somando-se a outros promotores também reconhecidos no cenário nacional. A atual gestão também implantou uma medida inédita dentro do Ministério Público gaúcho, com a designação exclusiva de quatro promotores para atuarem no Gaeco pelo Interior do Estado”, completou.

Com promotores de Justiça em cargos exclusivos e outros para atuação em tarefas específicas, além de dois procuradores de Justiça que acompanharão desde a investigação até os processos nos tribunais, o Gaeco ganha em objetividade e força de trabalho. E a Coordenadoria dos Gaecos, ao trazer o Sistema Integrado de Investigação Criminal (Siscrim) para dentro da sua estrutura, estará apta a oferecer apoio aos demais promotores que precisarem fazer investigação. 

“É um esforço concentrado para que as investigações ganhem em qualidade e para que haja um nivelamento de conhecimento”, pontua o coordenador dos Gaecos, André Dal Molin.


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