"Não vai ser fácil sair da memória", desabafa PM

"Não vai ser fácil sair da memória", desabafa PM

Sargento Alves foi o primeiro a chegar à escola no Rio

Correio do Povo

Não vai ser fácil sair da memória, diz PM que socorreu crianças

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O primeiro policial a chegar à Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro, após o ataque que deixou pelo menos 11 mortos, além do atirador, nesta quinta-feira, descreveu em entrevista coletiva como tudo aconteceu. O sargento Márcio Alves participava de uma operação do Departamento de Transporte Rodoviário do Estado do Rio de Janeiro (Det) a duas quadras da escola, quando foi chamado por uma criança baleada. “Não vai ser fácil sair da memória”, desabafou o policial ao lembrar da imagem dos alunos.

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O policial relatou que foi em direção à escola, onde encontrou o atirador, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, saindo de uma sala. “Ele apontou a arma para mim, eu disparei contra ele. Ele caiu junto a uma escada e cometeu suicídio", descreveu, dizendo que o tiro foi na cabeça. Alves contou que o criminoso estava com dois revólveres e um cinturão com munição. O sargento trabalha há 18 anos na corporação.

Mais cedo, o governador Sérgio Cabral elogiou o trabalho do policial. “Se ele não tivesse feito isso, a tragédia poderia ter sido muito maior”, afirmou. Cabral informou ainda que o tiro do policial foi contra a perna de Oliveira. O policial disse ter ficado extremamente triste com a tragédia, mas sente que cumpriu seu dever. “Se eu tivesse chegado cinco minutos mais cedo, teria evitado tantas mortes."

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