"Não vamos deixar assim", diz delegada sobre assalto a supermercado em Porto Alegre

"Não vamos deixar assim", diz delegada sobre assalto a supermercado em Porto Alegre

Criminosos rendem funcionários e clientes nesse domingo

Eduardo Paganella / Rádio Guaíba

Nacional da Lucas de Oliveira foi assaltado nesse domingo

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A Polícia Civil busca imagens de câmeras das proximidades do supermercado Nacional no bairro Mont’Serrat, em Porto Alegre, para auxiliar nas investigações do assalto ocorrido nesse domingo. A titular da 8ª Delegacia de Polícia da Capital, delegada Vandi Lemos Tatsch, afirmou que a CPU (unidade central de processamento) com as imagens das câmeras de monitoramento também foi roubada, o que dificulta as investigações.

“Danificaram o sistema de videomonitoramento e levaram a CPU. E este mercado não tem backups das imagens. Além disso, os bandidos estavam usando toucas, o que dificulta o nosso trabalho. Mesmo assim, vamos buscar câmeras de estabelecimentos e prédios próximos. Mas vou dizer o seguinte: nós não vamos deixar assim. Estamos fazendo de tudo para apurar a autoria. Estamos trabalhando nisso”, declarou Vandi.

Conforme relato de testemunhas, seis homens armados entraram no estabelecimento e renderam cerca de 10 pessoas, entre funcionários e clientes. As vítimas informaram à Polícia Civil que o número de criminosos pode chegar a 20, já que alguns dos criminosos estariam do lado de fora do supermercado.

Os criminosos obrigaram as vítimas a ficarem ajoelhadas e de frente para uma parede e recolheram documentos, dinheiro e celulares dos reféns. O grupo permaneceu cerca de 30 minutos no local e conseguiu ainda abrir um cofre do supermercado, levando R$ 45 mil. Malotes de cigarros e bebidas alcoólicas também foram roubados. Até o momento, a Polícia Civil não tem informações sobre suspeitos.

O modo de operação empregado no domingo, no entanto, chamou a atenção da polícia. Conforme a delegada, a ação foi similar a de um assalto ocorrido em 2015, em um supermercado da avenida Protásio Alves. Vandi afirmou que esta possibilidade não está descartada e que somente a investigação poderá ou não relacionar os dois casos.

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