Negada a prisão preventiva de oficial da BM denunciado por envolvimento no caso Eliseu

Negada a prisão preventiva de oficial da BM denunciado por envolvimento no caso Eliseu

Juiz autorizou quebra do sigilo telefônico do tenente-coronel

Rádio Guaíba

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O juiz da 1º Vara do Júri de Porto Alegre, Cléber Augusto Tonial, encarregado do processo sobre a morte do ex-secretário de Saúde de Porto Alegre, Eliseu Santos, negou o pedido de prisão preventiva do tenente-coronel Aroldo Veriano da Silva. O oficial do Brigada Militar (BM), que permanece na corporação, foi denunciado pelo Ministério Público (MP) por envolvimento no crime. Segundo a denúncia, o oficial pagou pela execução da vítima.

Apesar de indeferir o pedido, o juiz autorizou a quebra do sigilo telefônico do tenente coronel da BM. Com isso, os promotores poderão comprovar a veracidade das informações fornecidas pelo por Adelino Ribeiro da Silveira, também denunciado no caso, já que confessou participação no esquema.

As suspeitas contra Veriano surgiram após o depoimento espontâneo de Silveira enquanto cumpria pena no Presídio Central. A Rádio Guaíba divulgou os áudios em que o apenado afirmava sofrer ameaças por parte do oficial da BM que o visitava no presídio. 

Silveira revelou no depoimento um suposto esquema que havia sido montado para executar e enterrar o corpo de Eliseu Santos em um sítio em Arroio dos Ratos. Segundo os relatos do preso, o tenente coronel teria pagado R$ 30 mil, em duas parcelas, para um dos réus no caso, Eliseu Pompeu Gomes, matar o ex-secretário.

O ex-secretário da Saúde da Capital Eliseu Santos foi assassinado a tiros na noite de 26 de fevereiro de 2010, quando saía de um culto, no bairro Floresta, em Porto Alegre.

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