Negado pedido de transferência da madrasta de Bernardo para cadeia no Noroeste gaúcho
Justificativa é que a segurança de Graciele Ugulini não pode ser mantida fora da penitenciária de Guaíba
publicidade
Graciele encaminhou, há algumas semanas, uma carta manuscrita à Justiça reclamando da situação em Guaíba, mas os relatos não foram consideradas procedentes. Graciele criticou, entre outros fatores, as acomodações da cadeia e do tratamento hostil das demais presas. Ela ocupa uma cela individual por questão de segurança. A defesa da acusada conseguiu, no entanto, a autorização para que Graciele não compareça às audiências de instrução do caso Bernardo em Três Passos. Nos dias 26 e 27 de novembro serão ouvidas as primeiras testemunhas de defesa de Graciele, Leandro Boldrini, pai de Bernardo, e dos irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz, também suspeitos da morte.
Entenda o caso
Bernardo Boldrini foi morto em 4 de abril. O corpo do menino foi encontrado dez dias depois. O pai, a madrasta, Graciele Ugulini, a amiga do casal, Edelvânia Wirganovicz, e o irmão dela, estão presos acusados de participação no crime. O processo tramita no Fórum de Três Passos e em fase de audiências de instrução, que é quando o juiz ouve as testemunhas indicadas pela acusação e defesa para decidir sobre qual crime os réus terão de responder.