Nova Cadeia Pública de Porto Alegre (CPPA) ficará pronta no primeiro semestre de 2024

Nova Cadeia Pública de Porto Alegre (CPPA) ficará pronta no primeiro semestre de 2024

Futura unidade prisional terá nove módulos de vivência com 1.884 vagas, sendo 1.866 coletivas e 18 para pessoas com deficiência

Correio do Povo

Três espaços já estão prontos desde o ano passado

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Com investimento total de R$ 116,7 milhões, as obras da nova Cadeia Pública de Porto Alegre (CPPA) avançam e devem estar concluídas no primeiro semestre de 2024. A futura unidade prisional já está com três novos módulos de vivência, com um total de 564 vagas, prontos desde o ano passado. Com os seis módulos de vivência finais que ainda faltam, com 220 vagas cada, o novo presídio terá um total de 1.884 vagas, sendo 1.866 coletivas e 18 para pessoas com deficiência.

“A readequação da CPPA vai ser mais um marco no estado do Rio Grande do Sul. Faremos história apagando um passado que foi vergonhoso para todo Estado e para toda a sociedade. Transformando um lugar de degradação, que não tinha a mínima condição de tratar o ser humano com a dignidade que merece, e um modelo de presídio para que nós possamos ressocializar as pessoas privadas de liberdade”, declarou o titular da Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS), Luiz Henrique Viana. “Ao mesmo tempo dar mais segurança à sociedade fazendo aquilo que o governo precisa fazer, que é cuidar do seu povo”, acrescentou.

A SSPS confirmou que o novo presídio será controlado por policiais penais. “A readequação da CPPA é um marco histórico. Retornaremos à administração e à operação da Cadeia Pública de Porto Alegre, devolvendo diversos policiais militares para a segurança nas ruas, cumprindo nossa missão no sistema prisional gaúcho”, afirmou o responsável pela Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Mateus Schwartz.

A nova estrutura conta um diferencial no material utilizado na confecção das celas. Trata-se do concreto de alto desempenho com incorporação de fibras de polipropileno, que apresenta maior durabilidade, resistência ao impacto e conforto térmico, além de garantir a integridade da estrutura mesmo em casos de tentativas de depredação por parte dos apenados.

A demolição do Pavilhão F da velha estrutura do antigo Presídio Central foi concluída na última terça-feira. Uma operação de remoção do entulho está sendo agora realizada.

Fotos: Jurgen Mayrhofer / SSPS / Divulgação / CP


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