Oito pessoas estão hospitalizadas após incêndio em pousada de Porto Alegre

Oito pessoas estão hospitalizadas após incêndio em pousada de Porto Alegre

Chamas deixaram ao menos dez mortos

Correio do Povo

Incêndio causou destruição em prédio

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Baixou para oito o número de feridos do incêndio na pousada Garoa, em Porto Alegre, nesta sexta-feira, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Já o número de mortos continua em dez.

Seis pacientes estão sendo atendidos no Hospital de Pronto Socorro (HPS). Destas, quatro estão em estado grave (três pessoas encontram-se entubadas e uma está no bloco de trauma).

Outros dois feridos são localizados no Hospital Cristo Redentor (HCR). Uma pessoa está com 20% do corpo queimado, uma com ferimento no tornozelo e outra ainda sem mais detalhes.

A causa do incêndio ainda deverá ser apurada por integrantes dos Bombeiros e pela Polícia Civil. Quem participou do combate às chamas acredita que um isqueiro ou um fósforo pode ter iniciado as chamas.

Conforme o relato dos Bombeiros à Record TV, a pousada não tinha Plano de Prevenção contra Incêndio (PPCI) e o local seria irregular. Segundo a corporação, o prédio possui quatro pavimentos. Dois corpos das vítimas estavam no primeiro pavimento, cinco no segundo e três no terceiro. Não foram localizadas vítimas no último andar.

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Suspensão de contrato

Em rápida entrevista coletiva, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, cogitou a suspensão do contrato com a empresa que têm convênio para acolher pessoas na pousada Garoa. Além disso, Melo relatou que o estabelecimento teria entregue a documentação exigida pela lei na licitação e que teria registro de PPCI entregue e tramitando no Corpo de Bombeiros.

"Na licitação apresentaram documentos, mas neste momento não me cabe fazer qualquer tipo de afirmação. Eu quero ver se lá na licitação tinha. Acho que os Bombeiros são as fontes para falar sobre isso, cabe a eles revisar o PPCI”, comentou.

O prefeito ainda falou sobre a possibilidade de romper o contrato com a empresa. "Vamos ter de revisar profundamente os documentos ou até mesmo romper essa relação. A empresa venceu a licitação e não é de hoje. Agora, eu tenho de ter acolhimento em outras pousadas, eu não posso perder isso", disse.

*Com informações do repórter Felipe Faleiro


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