Novos advogados do suspeito de matar crianças em NH levarão caso à Justiça Federal
Defensores alegam que no conjunto probatório não há comprovação de envolvimento do "bruxo"
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Conforme Mejía, a primeira providência a ser tomada pelo grupo de defensores é solicitar que o caso seja julgado pela Justiça Federal. “Se houve o envolvimento de crianças argentinas e se há suspeita de tráfico infantil, isto é de competência da Justiça Federal, não da Justiça comum”, afirmou. Ainda conforme ele, a prisão se trata de discriminação religiosa. “Vamos também solicitar a liberdade provisória dele e comprovar que se trata de uma disputa religiosa. No conjunto probatório não há comprovação de envolvimento dele”, ressaltou.
Nesta quarta-feira, o desembargador Sylvio Baptista Neto, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, negou o pedido de liberdade do suspeito. Assim, o homem seguirá preso por tempo indeterminado.
De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, na decisão, o desembargador pediu mais informações do caso ao juiz do Foro de Novo Hamburgo. Detalhes sobre a liminar não foram divulgados já que o processo tramita em segredo de justiça.