Oficial da BM e estelionatário se tornam réus no caso Eliseu
Justiça aceitou denúncia do MP, mas negou pedido de prisão preventiva de coronel
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Apesar de indeferir o pedido de prisão preventiva, o juiz autorizou a quebra do sigilo telefônico do tenente coronel da BM. Com isso, os promotores poderão comprovar a veracidade das informações fornecidas pelo por Silveira, também denunciado no caso, já que confessou participação no esquema.
As suspeitas contra Veriano surgiram após o depoimento espontâneo de Silveira enquanto cumpria pena no Presídio Central. A Rádio Guaíba divulgou os áudios em que o apenado afirmava sofrer ameaças por parte do oficial da BM que o visitava no presídio. Silveira revelou no depoimento um suposto esquema que havia sido montado para executar e enterrar o corpo de Eliseu Santos em um sítio em Arroio dos Ratos.
Segundo os relatos do preso, o tenente coronel teria pagado R$ 30 mil, em duas parcelas, para um dos réus no caso, Eliseu Pompeu Gomes, matar o ex-secretário. O ex-secretário da Saúde da Capital Eliseu Santos foi assassinado a tiros na noite de 26 de fevereiro de 2010, quando saía de um culto, no bairro Floresta, em Porto Alegre.