Operação busca criminosos que mataram bebê durante ataque em Porto Alegre

Operação busca criminosos que mataram bebê durante ataque em Porto Alegre

Dois casais ficaram feridos na investida de um grupo rival na vila Maria da Conceição em fevereiro deste ano

Correio do Povo

Agentes cumprem 18 mandados ordens judiciais, sendo dez mandados de busca e apreensão e outros oito mandados de prisão temporária na Capital, Viamão e Charqueadas.

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A 1ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (1ª DPHPP) de Porto Alegre deflagrou nesta sexta-feira a operação Vendetta que investiga a morte de um bebê de um ano ocorrido no dia 2 de fevereiro deste ano. O crime ocorreu na rua Paulino Azurenha, na vila Maria da Conceição, no bairro Partenon, quando dois casais foram baleados e feridos por atiradores que estavam em um veículo. A criança estava no colo da mãe e foi também atingida.

Os agentes, sob comando do titular da 1ª DPHPP, delegado Guilherme Eberhardt, cumprem 18 mandados ordens judiciais, sendo dez mandados de busca e apreensão e outros oito mandados de prisão temporária em Porto Alegre, Viamão e Charqueadas. Na Capital, a ação ocorre nos bairros Restinga, Lomba do Pinheiro e Rubem Berta. Ao todo, 14 pessoas são investigadas pelo crime. Tratam-se de quatro detentos do regime fechado, quatro apenados em prisão domiciliar e outras seis indivíduos que se encontram em liberdade. A ação resultou até o momento em quatro detidos e apreensão de material.
Segundo o delegado Guilherme Eberhardt, todos os investigados fazem parte de uma complexa rede criminosa. O aprofundamento das investigações apontou que o grupo era comandado por quatro detentos que mantinham bocas de fumo na vila Maria da Conceição e acabaram expulsos do local após a morte do traficante Colete, executado a tiros em agosto de 2017. Conforme o titular da 1ª DPHPP, os detentos organizaram constantes ataques na região com o objetivo de provocar mortes e temor, além de se apossarem de drogas, armas e quantias em dinheiro dos rivais. A intenção era vingar a morte do líder até então do narcotráfico na área, 

No ataque em fevereiro deste ano, as vítimas foram alvos de disparos de quatro ocupantes de um possível Hyundai HB20, de cor branca, que passou pela rua Paulino Azurenha. Os dois casais tentaram se proteger dos tiros em um beco existente no local, mas mesmo assim foram baleados. Atingido, o bebê não resistiu aos graves ferimentos e morreu durante atendimento médico no Hospital de Pronto Socorro (HPS), onde também foram internados os quatro adultos, sendo os homens de 39 e 19 anos e as mulheres de 31 e 23 anos.


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