Operação contra jogos de azar termina com 21 presos no Rio Grande do Sul

Operação contra jogos de azar termina com 21 presos no Rio Grande do Sul

Organização criminosa teria movimentado mais de R$ 500 milhões em quatro anos

Correio do Povo

Ação cumpriu 237 ordens judiciais

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A operação Deu Zebra, desencadeada na manhã desta terça-feira para desarticular uma organização criminosa suspeita de lavar dinheiro e envolvida com jogos de azar, terminou com a prisão de 21 pessoas no Rio Grande do Sul. Segundo informações da Polícia Civil, o grupo teria movimentado em quatro anos de atuação mais de R$ 520 milhões. 

A ação cumpriu 237 ordens judiciais, sendo 14 mandatos de prisão e 73 mandados de busca e apreensão, além de 57 apreensões de veículos e 19 sequestros de imóveis. Policiais visitaram as cidades de Bagé, Caçapava do Sul, Cacequi, Dom Pedrito, Pelotas, Porto Alegre, Quaraí, Rosário do Sul, Santa Rosa, Santana do Livramento, Santo Ângelo, São Gabriel, São Sepé e Taquara. A investigação identificou uma infraestrutura organizada que atuava por trás de máquinas de apostas. Entre os valores apreendidos, foram identificados valores em moeda nacional, dólar, euro e peso uruguaio.


Por 16 meses, sob coordenação da delegada Ana Tarouco, a equipe conduziu investigação voltada a desarticular dois conglomerados criminosos atuantes no ramo dos jogos de azar no Rio Grande do Sul, configurando também os delitos de organização criminosa e lavagem de capitais.

Durante este período, 14 cidades foram visitadas pela equipe, resultando em 267 horas de vigilância in loco e quase 12 mil quilômetros percorridos. Ainda, centenas de números de telefone foram interceptados, representando 415 mil ligações e 5,7 mil horas de conversação.

“É a maior operação de lavagem de capitais da PCRS (até agora, dado o volume financeiro movimentado”, resumiu o Chefe de Polícia, delegado Emerson Wendt.

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