Operação do Deic contra roubo de cargas tem criminoso baleado em Alvorada

Operação do Deic contra roubo de cargas tem criminoso baleado em Alvorada

Houve o cumprimento de 73 ordens judiciais, sendo 19 mandados de busca e apreensão e outros cinco mandados de prisão preventiva, com ao menos oito presos

Correio do Povo

Ação, com apoio da Brigada Militar, ocorreu também em Porto Alegre e São Leopoldo

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O principal alvo da operação Cadescere da Polícia Civil foi baleado ao amanhecer desta quinta-feira ao reagir à abordagem da equipe da Delegacia de Roubo e Furto de Cargas (DRFC) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) na Região Metropolitana de Porto Alegre. O incidente ocorreu no bairro Passo do Feijó, em Alvorada, no limite com a Capital.

“Ele empreendeu fuga e efetuou disparos contra os policiais. Houve um troca de tiros e ele foi alvejado”, resumiu o diretor da Divisão de Investigações Criminais do Deic, delegado Eibert Moreira Neto. O criminoso ficou ferido e foi socorrido. Houve a apreensão de uma pistola calibre nove milímetros com ele. Nenhum agente teve ferimentos.

O objetivo da operação Cadescere, sob comando da delegada Isadora Galian, é combater uma célula de uma facção criminosa que é especializada no roubo de cargas de cigarros. O grupo se utilizava deste tipo de crime para a compra de armas e drogas.

Houve o cumprimento de 73 ordens judiciais, sendo 19 mandados de busca e apreensão e outros cinco mandados de prisão preventiva, em Porto Alegre, São Leopoldo e Alvorada. Ao menos oito suspeitos foram presos. Armas, munições, carregadores, drogas e balanças de precisão foram recolhidos.

Na Capital, a ação foi realizada no bairro Cascata. A Brigada Militar atuou junto. Cerca de 208 policiais civis e militares em 88 viaturas foram mobilizados em toda a operação. Dois helicópteros da Polícia Civil e Brigada Militar prestaram apoio aéreo.

A investigação começou após a ocorrência de sete roubos de carga de cigarros na zona Sul de Porto Alegre, entre fevereiro e abril deste ano. Ao todo, os criminosos lucraram quase R$ 200 mil apenas com as mercadorias levadas.

A equipe da DRFC apurou que a célula da facção, sediada no bairro Cascata, na Capital, utilizava os valores oriundos da venda dos cigarros roubados para comprar armas e drogas, fortalecendo assim a organização criminosa. Ao longo do trabalho investigativo, os agentes identificaram em torno de 50 armas de fogo, como pistolas, fuzis e revólveres, que foram adquiridos no período. 

Foto: Gabriela Milanezi / Record TV RS / Especial / CP

Foto: PC / Divulgação / CP

 


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